Um passeio de rafting no rio Cachoeira, em Antonina, é uma experiência para não se esquecer.
E, ao contrário de outros esportes, quanto mais chuva e mais gente melhor
A sensação de não saber o que te espera depois de cada pedra, com o som da água correndo, em plena Mata Atlântica. Esse poderia ser o resumo de uma hora e meia de rafting no rio Cachoeira, em Antonina. Mas a aventura que experimentei, pela primeira vez, em uma tarde de chuva, merece mais.
A investida começa no centro de Morretes, onde fica a sede da Calango Expedições, uma das agências que vende o passeio no Litoral – assim como a Sambaki, em Antonina, e a Serra Verde Express que inclui o passeio de trem – em parceria com a operadora da atividade, a Icatu Rafting. Para chegar até lá há duas opções de transporte: seguir no próprio carro com um guia ou usar o oferecido pela empresa.
O caminho de 40 quilômetros entre Morretes e a base da Icatu, no rio Cachoeira – o local ideal para o rafting na região – é asfaltado, mas exige atenção do motorista, já que a pista é de mão-dupla, um tanto estreita e sem acostamento. Para chegar até a base basta seguir as placas que indicam o Bairro Alto, em Antonina, e, mais tarde, as indicações para a usina Parigot de Souza.
Se pelo caminho começar a chover, atenção na estrada, mas siga em frente: no rafting, quanto mais chuva, mais emocionante. O número de pessoas também faz diferença. “Quanto mais gente, mais divertido fica, com o pessoal gritando e brincando em mais de um bote”, diz um dos diretores da Calango Expedições, Tiago Choinski, que acompanhou a reportagem na empreitada.
Segundo ele, a ideia do passeio é apresentar o esporte para quem nunca fez, com uma aventura de nível moderado.
A entrada para a base de operações da Icatu é logo depois de uma placa de “não ultrapasse”, cerca de 600 metros após o acesso para a usina Parigot de Souza. Ali é só encostar o carro em um recuo e atravessar uma ponte sobre o rio Cachoeira, até uma casa da comunidade. A base de operações é uma pequena construção em madeira rústica, mas bem organizada, que guarda os equipamentos e tem um vestiário onde as pessoas podem trocar de roupa e tomar banho.
A entrada para a base de operações da Icatu é logo depois de uma placa de “não ultrapasse”, cerca de 600 metros após o acesso para a usina Parigot de Souza. Ali é só encostar o carro em um recuo e atravessar uma ponte sobre o rio Cachoeira, até uma casa da comunidade. A base de operações é uma pequena construção em madeira rústica, mas bem organizada, que guarda os equipamentos e tem um vestiário onde as pessoas podem trocar de roupa e tomar banho.
Colete salva-vidas e capacete escolhidos, é hora de carregar o bote até o carro que faz o transporte operacional: uma caminhonete Rural Willys azul com bancos na carroceria e uma estrutura para levar o bote. Mais três quilômetros rio acima, até a usina abandonada de Cotia, e chega-se ao ponto do Cachoeira onde começa o passeio.
Antes de entrar no bote, o operador da Icatu Júlio Cesar de Oliveira, morador da região que no dia-a-dia trabalha na Usina Parigot de Souza, explica os comandos de voz para as remadas (frente e ré), a posição do remo, o jeito de sentar no bote para não cair a cada corredeira e também o jeito certo de pegar na corda de resgate caso a pessoa venha a cair no rio.
Os primeiros cinco minutos no bote trazem bastante ansiedade pelo que está por vir. O bote segue o curso do rio e os participantes remam apenas para escapar das pedras ou seguir o caminho orientado pelo guia.
Na primeira “caída” o frio na barriga vira diversão. Dali em diante e, principalmente, depois de passar pela corredeira do Cadeado, o que se quer é mais. Por ali, Júlio prepara o pessoal para o chamado surfe na corredeira, quando todo mundo rema contra a correnteza de determinado ponto, fazendo com que ora o barco incline bastante, obrigando todo mundo a se segurar e remar ao mesmo tempo, ora afunde um pouco, deixando a água entrar quase pela cintura.
Em pelo menos dois pontos de águas calmas é possível sair do bote e nadar no rio em que, em pleno verão – a época ideal para o esporte já que o fluxo está normal –, a temperatura da água está ótima. Embora as remadas exijam um pouco de esforço, principalmente de quem não está acostumado com o exercício, o maior trabalho fica por conta do guia, que fica na parte de trás do bote e conduz tudo.
Ao fim do passeio, que dura cerca de uma hora e meia, fica aquele gostinho de quero mais. Vontade de entrar na antiga Rural Willys e começar tudo de novo.
Confira mais sobre a aventura no Blog do Verão. Clique aqui.
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Serviços:
Calango Expedições: www.calangoexpedicoes.com.br ou (41) 3462-2600.
Sambaki: www.sambakiturismo.com.br ou (41) 3432-4691. Icatu: (41) 3432-1178.
Serra Verde Express: www.serraverdeexpress.com.br ou (41) 3323-4007.
Sambaki: www.sambakiturismo.com.br ou (41) 3432-4691. Icatu: (41) 3432-1178.
Serra Verde Express: www.serraverdeexpress.com.br ou (41) 3323-4007.
N.E: Cadê a Secretaria de Turismo?
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