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quinta-feira, 19 de março de 2009

POLÍTICA EM BAIXA, PORQUÊ?

Escândalos 7 x 1 Projetos
Senado vive em março cotidiano de um escândalo a cada dois dias e meio. Enquanto isso, aprovou apenas uma MP anticrise
A rotina do Senado em março tem sido marcada por um escândalo a cada dois dias e meio. Até ontem, sete denúncias de mau uso do dinheiro público atingiram servidores e parlamentares ao longo do mês. Em contrapartida, apenas uma proposta foi votada em plenário.
As últimas acusações afetaram os dois rivais na disputa pela presidência da Casa, em fevereiro. O vencedor da eleição, José Sarney (PMDB-MA), foi acusado de usar a polícia legislativa do Senado em três oportunidades para proteger bens da família na região de São Luís – e não apenas uma, como admitiu na semana passada. As operações teriam custado R$ 30 mil.
Já Tião Viana (PT-AC) admitiu que repassou um telefone celular do Senado à filha, que usou o aparelho durante viagem de duas semanas ao México, em janeiro.
O valor da conta, não divulgado, é pago pela Casa. O petista tentou se defender dizendo que orientou a filha a apenas receber ligações, o que também tem custo.
Apesar da enxurrada de notícias negativas, o Senado suspendeu as votações marcadas para ontem à tarde, em homenagem à morte do deputado federal Clodovil Hernandez (PTC-SP). “Acho que ele se sentiria mais homenageado se tivéssemos trabalhado”, disse o senador Alvaro Dias (PSDB). Desde a retomada dos trabalhos no dia 1º de fevereiro, o Senado aprovou apenas a medida provisória 445, que autoriza a Caixa Econômica Federal a destinar à construção civil parte dos juros que deveriam ser recolhidos pelo Tesouro Nacional.

Pelo menos outras cinco propostas de combate aos efeitos da crise financeira mundial estão emperrados na pauta de votação. A primeira reunião de líderes para tentar resolver o problema deve ocorrer apenas na próxima terça-feira. “O duro é estar aqui para votar, ter quórum, mas o negócio não andar. A crise não espera pela boa vontade dos senadores”, afirmou o senador Osmar Dias (PDT).
O pedetista questiona o andamento das denúncias. “Por que isso aparece justamente agora, envolvendo as pessoas que envolvem? Tanto o Sarney quanto o Tião Viana já foram presidentes da Casa. Por que não fizeram isso antes?”
Confira os sete escândalos que envolveram o Senado em março
1º de março – Mansão escondida – Reportagem da Folha de S.Paulo revela que diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, é proprietário de uma mansão em Brasília avaliada em R$ 5 milhões e que não foi registrada em cartório. Ele estava havia 15 anos no cargo e foi exonerado.
10 de março – Horas extras – Nova matéria da Folha de S.Paulo mostra que o Senado gastou R$ 6,2 milhões com pagamento de horas extras para 3.883 funcionários em janeiro. O mês é marcado pelo recesso parlamentar, quando quase não há atividades na Casa.
12 de março – Apartamento funcional – O diretor de Recursos Humanos do Senado, João Carlos Zoghbi, é acusado de ceder um apartamento funcional para parentes que não trabalhavam no Congresso Nacional. Ele mora numa casa no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, e foi afastado do cargo. Seguranças no Maranhão – O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), confirma que mobilizou polícia legislativa para fazer a segurança de bens da família em São Luís. Ontem, descobriu-se que teriam sido três ações, com um custo de R$ 30 mil.
14 de março – Nepotismo terceirizado – Reportagem do jornal O Globo denuncia que 90% dos funcionários terceirizados do Senado são parentes de servidores que fizeram concurso público ou de parlamentares. A estratégia burla a súmula antinepotismo do STF.
16 de março – Passagens aéreas – A senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) é acusada de usar em março parte da cota de passagens do Senado para custear a viagem de sete parentes, amigos e empresários do Maranhão para Brasília, em março.
17 de março – Celular no México – O senador Tião Viana (PT-AC) admite que emprestou um telefone celular do Senado para a filha usar durante viagem de duas semanas ao México, em janeiro. O valor da conta, não divulgado, é pago pela Casa.
FONTE: GAZETA DO POVO - 19/03/2003 - VIDA PÚBLICA

N.E: Se nem os que estão lá no alto escalão do Governo são transparentes, o que imaginar dos que estão abaixo deles, como Governo do Estado, Deputados Estaduais, Governos Municipais e Vereadores, já pensaram na bagunça.

Estou quase desitindo disso tudo, esse país já virou uma palhaçada, seira interessante fazer uma campanha onde todos os cidadãos lesados pelo poder público deixasse de pagar seus impostos por 1 ano, queria ver da onde eles tirariam dinhiero para manter suas mordomias, só que se fizéssemos isso, iríamos direto para cadeia, enquanto eles, fazem o que querem e fica por isso mesmo.

Mas apesar de tudo isso que escrevi acima...como diz o refrão "Sou Brasileiro e não desisto nunca", logo mudaremos ou já estamos mudando "Sou Brasileiro Idiota e ainda com o passar dos tempos continuo sendo"



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