30/04/2009
Lula critica excesso de regras e de fiscalização sobre uso de recursos públicos
Vitor Abdala
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou hoje (30) o excesso de regras e de fiscalização sobre o uso de recursos públicos no Brasil. Segundo o presidente, que inaugurou um laboratório na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) nesta manhã, tal situação prejudica investimentos no país."O país passou mais de 25 anos sem fazer investimentos em nada e nós fomos criando uma poderosa máquina de fiscalização.
Agora a máquina de fiscalização é superior à máquina da produção", disse o presidente, em discurso.Segundo ele, nenhum governante no Brasil consegue fazer uma "obra estruturante" em quatro anos. "Juscelino Kubitschek, se fosse eleito presidente hoje e se não existisse Brasília, ele ia terminar o mandato sem conseguir licença para fazer a pista para descer o aviãozinho dele para começar a estudar o Planalto Central", afirmou Lula.
O presidente também criticou a burocracia dos bancos públicos, como Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para se liberar dinheiro para investimentos."O BNDES é um orgulho para nós, mas ele passou parte do seu tempo aprendendo a sanear empresas para serem privatizadas e desaprendeu a discutir investimentos. Lembro uma vez que eu perguntei para um cidadão: 'quanto tempo você leva entre receber um projeto e aprovar um projeto?'. Duzentos e setenta e cinco dias.
Não é possível", disse.O presidente inaugurou hoje o Laboratório de Ensaios Não-Destrutivos, Corrosão e Soldagem do Instituto de Pós-Gradução e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da UFRJ. A unidade será usada para testar equipamentos e materiais que serão usados, principalmente, na exploração de petróleo da camada do pré-sal.
Como é isso Presidente, a burocracia dos bancos? Peraí o Senhor não é o bam bam , é o que manda ...porque não faz alguma coisa, pois lidar com banqueiro não é fácil né presidente, reclama da fiscalização, "já fazem o que fazem com ela (fiscalização), imaginem se ela ficasse mais frouxa, conta outra EXLMO PRESIDENTE.
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