Na época antiga, os políticos da cidade eram os empresários bem sucedidos, que se predispunham a trabalhar de graça ou quase pela cidade. Não havia aventureiros à procura de 'tetas' e 'mamadeiras'.Antonina é hoje (e vive disso) o que essa briosa gente antiga fez desta rica terra: um cartão postal colonial, que vira e mexe é desfigurado com a estúpida demolição de prédios históricos pra se fazer, por exemplo, 'igrejas', ou modernizar residências... É um crime contra o passado, e contra o 'bolso' da cidade, pois nossa terra acaba junto com os prédios históricos, se estes não forem conservados com muito carinho. Aqui a natureza é generosa, linda. Mais vira e mexe tem alguém derrubando ou desfigurando o ouro de Antonina , seu patrimônio antigo, ou a sua pujante natureza verde...
Em tempo:- Eduardo, Você, empreendedor de movimentos em prol da cidade, podia encabeçar a iniciativa de longo alcance, Voce inclusive, juntamente com os empresários que fazem o sustento da cidade, de tomarem a administração, por meio do voto... Seriam pessoas que não estariam atrás de 'tetas e mamadeiras', porque já tem o próprio sustento.
Reginaldo, o último comentário deixou-me atônito pela ignorância da nossa história. Antonina foi uma das mais ricas cidades do Brasil, tendo o 4º em movimentação de cargas gerais, tinhamos diversas comissárias(exportadoras). Tinhamos a famílias mais ricas do Paraná e do Brasil - Barão de Serro Azul, Macedo, Fontana, Lacerda,Valente...-. Essa "elite" quando a riqueza jorrava em Antonina, eles jamais entregaram o poder ao "pobre". O calçamento, água encanada, esgoto, os clubes sociais, etc. só existia onde eles moravam. Essa elite se excluia dos pobres, formando um condomínio residencial fechado, entre a Rua Xv de Novembro e a Comendador Araújo. Os pobres para eles que se explodissem, eram somente mão-de-obra barata, escravos em sua própria cidade. Quando Getúlio Vargas, mandou fechar o Loyd e as comissárias em Antonina. Por algum motivo tinha. Sabem qual era? Havia uma sonegação de tributos federais de mais de 95 milhões de dólares. Usaram os pobres meninos escoteiros para fazerem aquela epopéia ao Rio de Janeiro. Que por muito tempo foi escondida das novas gerações antoninenses, para que não descobrissem o que essa predadora elite fez com Antonina - leiam no livro do Claus, quem era o chefe da Receita Federal na época, e leiam lá o que esse senhor, quando "mudou-se" para Curitiba, fez junto com a mesma elite que saiu de Antonina, fundaram o tima da elite curitibana, o Clube Atlético Paranaense -, essa elite "empreendedora" como disse o comentarista referenciado, levou toda a riqueza de Antonina, e foi aplicar em outras plagas. São tão dinheiristas que brigam até hoje pelos seus casarões em Antonina, em inventários que nunca chegam a um termo. Foi no governo do Sr. Alir, que as coisas em Antonina para os pobres começaram a mudar, quando ele fez a rede de água. Tivemos até prefeito que teve de fugir da cidade, pois essa mesma elite, o tirou do poder sem respeitar a vontade do povo, assinou uma carta de renúncia com um revólver apontado para a sua cabeça. Dizem que o povo não tem memória, mais eu tenho a minha e livros para pesquisar. Reginaldo, mais recentemente, grilaram todas as terras devolutas da união, entregando de mão beijada para a uma ONG, essa mesma elite, nadaram de braçadas nas comissões de venda dessas terras, jogaram os nossos caiçaras - preservaram a mata atlântica- na periferia da cidade, formando bolsões de miséria. Pelo que eu sei, Reginaldo vc é dos descendentes desses caiçaras que foram expulsos, por essa cambada de predadores humanos. Leitores, desculpem o desabafo, mas tem certos momentos que eu não aguento-me.
O Bacucu, tempos atrás, publicou uma música muito bonita falando de uma namorada com nome de Antonina...
Você podia republicá-la aqui. Retrata bem a saudade de uma paixão que não morre nunca, e a impotência de quem ama e não pode suprimir as infelicidades de um torrão criado por Deus com tanto carinho e afeto.
Antonina, uma das cidades mais ricas... Vivemos do que sobrou daquele tempo... É a alma colonial que esta nossa terra ainda tem. Cuidemos com carinho desses prédios coloniais, porque eles nos sustentam com o turismo, principalmente agora que o porto não funciona... O QUE VOCE PODE FAZER PELA CONSERVAÇÃO DELES? (pelo menos vigiar para que não sejam 'modernizados' ou demolidos, isso todo mundo pode fazer)
Essa estória da época antiga não tá bem contada. Largaram Antonina pra fundar o Clube Atlético? Naquele tempo futebol não dava nenhum dinheiro. Parece que na história dos vilões ricos, se esqueceu de falar que a erva mate, fator essencial da riqueza de então, entrou em acentuado declínio, até desaparecer
Hoje, o poder de Antonina não pertence nem aos ricos e nem aos pobres. Percente aos aventureiros, mariscadores de 'pepitas e, como já disseram por aí, de mamadeiras'.
por essa discussão da história de Antonina, se vê que cada um ressuscita o defunto que lhe interessa.
sejamos práticos: para o turismo interessa o que sobrou desse áureos tempos. Parece que é justamente o que os ricos deixaram.
como lição, se vê que a ausência de cultura é irmã gêmea da memória curta. Antes o povo sofria, porque Antonina tinha um gheto de ricos e o resto que se danasse. Hoje o povo sofre porque Antonina inteira está virando um gheto... de estagnação e retrocesso econômico dentro de um estado muito rico, embora vizinha de uma das cidades mais ricas do Brasil: Curitiba
Espero que, com a anunciada venda do Félix e seu reinício, as coisas comecem a desencalhar, pois se isso demorar muito, vamos todos comer do mesmo barro.
Uma última observação:- na Ponta do Félix é o dinheiro dos ricos que, nós pobres, precisamos com toda a urgência possível...
A fotografia de abertura de seu blog traz a impressão de se ver a cópia do paraíso.
E é. Pena que o diabo entra aqui. Não, não, tem diabo que nasceu aqui. E faz desse paraíso desgraceira bem maior do que se vê fazerem os diabos de outros lugares. Os diabos de Antonina são mais eficentes do que os de outros lugares na prática dos vícios. Basta dizer que frequentam o sinédrio dos ratos e baratas que existe passeando à noite, à beira da murada... E dizer que ali é a praça principal... (ví uma criança perguntando pro pai turista se 'aquilo' era um coelhinho...)
11 comentários:
Calma companheiro. Você ainda nem começou.Lá vão uns 35 anos...e parece que quase nada mudou.
Abraço
Bó
Você fica divulgando o que tem de bonito em nossa terra. Tome cuidado! Poderá aparecer 'gente' querendo 'melhorar' o que ainda tem de bom por aqui...
Na época antiga, os políticos da cidade eram os empresários bem sucedidos, que se predispunham a trabalhar de graça ou quase pela cidade. Não havia aventureiros à procura de 'tetas' e 'mamadeiras'.Antonina é hoje (e vive disso) o que essa briosa gente antiga fez desta rica terra: um cartão postal colonial, que vira e mexe é desfigurado com a estúpida demolição de prédios históricos pra se fazer, por exemplo, 'igrejas', ou modernizar residências... É um crime contra o passado, e contra o 'bolso' da cidade, pois nossa terra acaba junto com os prédios históricos, se estes não forem conservados com muito carinho.
Aqui a natureza é generosa, linda.
Mais vira e mexe tem alguém derrubando ou desfigurando o ouro de Antonina , seu patrimônio antigo, ou a sua pujante natureza verde...
Em tempo:- Eduardo, Você, empreendedor de movimentos em prol da cidade, podia encabeçar a iniciativa de longo alcance, Voce inclusive, juntamente com os empresários que fazem o sustento da cidade, de tomarem a administração, por meio do voto... Seriam pessoas que não estariam atrás de 'tetas e mamadeiras', porque já tem o próprio sustento.
Reginaldo, o último comentário deixou-me atônito pela ignorância da nossa história.
Antonina foi uma das mais ricas cidades do Brasil, tendo o 4º em movimentação de cargas gerais, tinhamos diversas comissárias(exportadoras). Tinhamos a famílias mais ricas do Paraná e do Brasil - Barão de Serro Azul, Macedo, Fontana, Lacerda,Valente...-. Essa "elite" quando a riqueza jorrava em Antonina, eles jamais entregaram o poder ao "pobre". O calçamento, água encanada, esgoto, os clubes sociais, etc. só existia onde eles moravam. Essa elite se excluia dos pobres, formando um condomínio residencial fechado, entre a Rua Xv de Novembro e a Comendador Araújo. Os pobres para eles que se explodissem, eram somente mão-de-obra barata, escravos em sua própria cidade.
Quando Getúlio Vargas, mandou fechar o Loyd e as comissárias em Antonina. Por algum motivo tinha. Sabem qual era? Havia uma sonegação de tributos federais de mais de 95 milhões de dólares. Usaram os pobres meninos escoteiros para fazerem aquela epopéia ao Rio de Janeiro. Que por muito tempo foi escondida das novas gerações antoninenses, para que não descobrissem o que essa predadora elite fez com Antonina - leiam no livro do Claus, quem era o chefe da Receita Federal na época, e leiam lá o que esse senhor, quando "mudou-se" para Curitiba, fez junto com a mesma elite que saiu de Antonina, fundaram o tima da elite curitibana, o Clube Atlético Paranaense -, essa elite "empreendedora" como disse o comentarista referenciado, levou toda a riqueza de Antonina, e foi aplicar em outras plagas. São tão dinheiristas que brigam até hoje pelos seus casarões em Antonina, em inventários que nunca chegam a um termo.
Foi no governo do Sr. Alir, que as coisas em Antonina para os pobres começaram a mudar, quando ele fez a rede de água.
Tivemos até prefeito que teve de fugir da cidade, pois essa mesma elite, o tirou do poder sem respeitar a vontade do povo, assinou uma carta de renúncia com um revólver apontado para a sua cabeça.
Dizem que o povo não tem memória, mais eu tenho a minha e livros para pesquisar.
Reginaldo, mais recentemente, grilaram todas as terras devolutas da união, entregando de mão beijada para a uma ONG, essa mesma elite, nadaram de braçadas nas comissões de venda dessas terras, jogaram os nossos caiçaras - preservaram a mata atlântica- na periferia da cidade, formando bolsões de miséria. Pelo que eu sei, Reginaldo vc é dos descendentes desses caiçaras que foram expulsos, por essa cambada de predadores humanos.
Leitores, desculpem o desabafo, mas tem certos momentos que eu não aguento-me.
O Bacucu, tempos atrás, publicou uma música muito bonita falando de uma namorada com nome de Antonina...
Você podia republicá-la aqui. Retrata bem a saudade de uma paixão que não morre nunca, e a impotência de quem ama e não pode suprimir as infelicidades de um torrão criado por Deus com tanto carinho e afeto.
Antonina, uma das cidades mais ricas... Vivemos do que sobrou daquele tempo... É a alma colonial que esta nossa terra ainda tem. Cuidemos com carinho desses prédios coloniais, porque eles nos sustentam com o turismo, principalmente agora que o porto não funciona... O QUE VOCE PODE FAZER PELA CONSERVAÇÃO DELES? (pelo menos vigiar para que não sejam 'modernizados' ou demolidos, isso todo mundo pode fazer)
Essa estória da época antiga não tá bem contada. Largaram Antonina pra fundar o Clube Atlético? Naquele tempo futebol não dava nenhum dinheiro.
Parece que na história dos vilões ricos, se esqueceu de falar que a erva mate, fator essencial da riqueza de então, entrou em acentuado declínio, até desaparecer
Hoje, o poder de Antonina não pertence nem aos ricos e nem aos pobres. Percente aos aventureiros, mariscadores de 'pepitas e, como já disseram por aí, de mamadeiras'.
Apedeuta...ligue-se no contexto histórico, vá estudar e pesquisar.
HUMMM QUE CHIQUE !!! APEDEUTA.... gente fina é cutra coisa! Discurso apofântico!!!
por essa discussão da história de Antonina, se vê que cada um ressuscita o defunto que lhe interessa.
sejamos práticos: para o turismo interessa o que sobrou desse áureos tempos. Parece que é justamente o que os ricos deixaram.
como lição, se vê que a ausência de cultura é irmã gêmea da memória curta. Antes o povo sofria, porque Antonina tinha um gheto de ricos e o resto que se danasse. Hoje o povo sofre porque Antonina inteira está virando um gheto... de estagnação e retrocesso econômico dentro de um estado muito rico, embora vizinha de uma das cidades mais ricas do Brasil: Curitiba
Espero que, com a anunciada venda do Félix e seu reinício, as coisas comecem a desencalhar, pois se isso demorar muito, vamos todos comer do mesmo barro.
Uma última observação:- na Ponta do Félix é o dinheiro dos ricos que, nós pobres, precisamos com toda a urgência possível...
R,
A fotografia de abertura de seu blog traz a impressão de se ver a cópia do paraíso.
E é.
Pena que o diabo entra aqui. Não, não, tem diabo que nasceu aqui.
E faz desse paraíso desgraceira bem maior do que se vê fazerem os diabos de outros lugares.
Os diabos de Antonina são mais eficentes do que os de outros lugares na prática dos vícios.
Basta dizer que frequentam o sinédrio dos ratos e baratas que existe passeando à noite, à beira da murada... E dizer que ali é a praça principal... (ví uma criança perguntando pro pai turista se 'aquilo' era um coelhinho...)
Postar um comentário