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quinta-feira, 7 de julho de 2011

CAI MAIS UM MINISTRO DE DILMA, O DINHEIRO SUPOSTAMENTE DESVIADO VOLTA?


Alfredo Nascimento caiu por causa de suspeitas de corrupção na pasta que comandava. Dilma ainda não decidiu substituto. Mas ministério deve continuar com o PR.

O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, pediu demissão ontem após cinco dias de acusações de envolvimento de seu partido, o Partido da República (PR), e de parte da cúpula do ministério em casos de superfaturamento e pagamento de propina. A presidente Dilma Rousseff, até o fechamento da edição, ainda não havia escolhido um substituto. O PR, porém, exige da presidente que o nome do novo ministro saia dentre filiados da legenda. A pasta, desde o início do mandato do ex-presidente Lula, em 2003, é comandada pelo partido.

No fim da tarde de ontem, Nascimento divulgou uma nota anunciando sua saída da pasta. Ele vai reassumir uma vaga no Senado pelo Amazonas, “desalojando” um amigo de Lula, o suplente João Pedro (PT). Na nota, o ex-ministro diz que autorizou a quebra de seu sigilo fiscal e bancário e pediu à Procuradoria-Geral da República que investigue as denúncias. A oposição também cobrou que o caso seja investigado, apesar da demissão do ministro.
Bens do filho de Nascimento crescem 86.500% em 2 anos

MPF investiga se empresa dele fez uma triangulação com uma construtora para receber verba do ministério do pai. Suspeita foi a gota- d’água para a queda do ministro

Dinheiro para mudar de partido

A revista IstoÉ publicou ontem em seu site um vídeo que mostra o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento em uma reunião, em seu gabinete, com o secretário-geral do PR, o deputado Valdemar Costa Neto (SP), em junho de 2009, no que seria uma tentativa de cooptar o deputado Davi Alves da Silva Júnior (MA), então no PDT, a ingressar no PR.

Envolvido no caso é denunciado por desvio de R$ 48 milhões

Ao mesmo tempo em que o ex-ministro Alfredo Nascimento era alvo de novas denúncias, ontem também se tornava pública a informação de que outro envolvido no escândalo do Ministério dos Transportes – o diretor-presidente da Valec, José Francisco das Neves, o Juquinha – foi denunciado na Justiça Federal em Goiás por fraude em licitação e desvio de R$ 48 milhões.

Dilma enfrenta 2.ª demissão em apenas um mês

A demissão do ministro dos Transportes, Alfredo Nasci­­­mento, foi a segunda queda de um integrante do primeiro escalão do governo Dilma Rous­­seff em um mês por causa de escândalos. Em 7 de junho, o ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil), suspeito de enriquecimento ilícito, havia se exonerado.

O suposto esquema de propinas foi revelado pela revista Veja, no fim de semana. Segundo a reportagem, políticos do PR, funcionários do ministério e de órgãos vinculados à pasta montaram um esquema de superfaturamento de obras e cobrança de propina de 4% a 5% a empreiteiras e consultorias.

Antes das denúncias, Dilma já mostrava descontentamento com o ministro, alegando que havia um descontrole no aumento abusivo do valor de contratos por meio dos chamados aditivos.

Dois dos principais órgãos, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e a Valec (estatal de obras ferroviárias), foram alvo das denúncias.

Nascimento, então, foi obrigado por Dilma a afastar a cúpula de seu ministério. Caíram o chefe de gabinete, Mauro Barbosa; o assessor do ministério Luís Tito Bonvini; o diretor-geral do Dnit, Luís An­­tônio Pagot; e o diretor-presidente da Valec, José Fran­­cisco das Neves. O ministro passou a ser criticado até por integrantes de seu partido que afirmaram que a demissão de subordinados tiraria seu poder para continuar no cargo.

Ao longo da semana, reportagens da imprensa sobre o ministro, seus aliados e inclusive de seu filho tornaram a situação de Nascimento insustentável.

Pouco antes da nota de demissão, o ex-ministro ligou para senadores aliados que estavam em reunião no Planalto com a ministra Ideli Salvatti (Relações Ins­­titucionais). Ele avisou que estava deixando o cargo para “defender sua honra".

Os senadores deixaram a sala com a promessa de que o governo deixaria a escolha do substituto para “um segundo momento’’ e que ouviria o partido. Dilma estaria inclinada a escolher um nome técnico para o cargo. O mais cotado seria o secretário-executivo do ministério, Pedro Paulo Passos, que ontem assumiu interinamente a pasta. Mas o PR insistia no nome de um político. O senador e ex-governador do Mato Grosso Blairo Maggi (PR-MT) seria o preferido da legenda. Mas contra Maggi está o fato de ele ser o padrinho de um dos investigados: o ex-diretor do Dnit Luiz Pagot. Outros nomes cogitados nos bastidores são os do ex-senador César Borges (PR-BA), do deputado federal Jaime Martins (PR-MG) e o do deputado e ex-líder da bancada Luciano Castro (PR-RR).

Fonte: Gazeta do Povo.

Reginaldo : Ainda não vi neste país a notícia da recuperação do dinheiro desviado dessas maracutais (mensalões e outros), são escândalos e mais escândalos e nada da grana voltar.
Estão brincando com a nsossa paciência, estou a cada dia mais revoltanto com tanta sacanagem e ninguém faz absolutamente nada.
O que faremos para que tudo isso acabe?

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