Barraco: Vereadora eleita em Paranaguá comprou votos e não tinha dinheiro para pagar

Casa de Laryssa Castilho

Laryssa Castilho e seu esposo, o médico Julian Poletti – Foto: Gerson Lima
Quebra quebra
As pessoas enfurecidas acabaram depredando a casa de Castilho exigindo o dinheiro que lhe foram prometidos: Ovos, pedras e bombas caseiras foram atiradas sendo a Polícia Militar acionada para uma intervenção com balas de borracha. Ainda um portão foi destruído.
Denúncias

Testemunha mostra momentos em que recebeu ligações de Laryssa Castilho – Foto: Derick Willi
Conversando com uma das cabos eleitorais, outras supostas falcatruas foram reveladas:
OUÇA
“Ela fez a reunião na minha casa oferecendo R$ 250 por cabeça (compra de votos) e ainda mandaram uma van buscar o pessoal para votar”
Com as revelações, Laryssa Castilho fica com a vida comprometida na câmara de vereadores e pode ter o mandato cassado imediatamente que deve ser transferido para seu suplente, Leite Júnior. O Diário do Estado procurou conversar com Júnior para saber o que o ex-vereador pensava sobre isso: “Nós que conseguimos fazer uma campanha limpa e honesta não se elegemos, enquanto pessoas assim…” Desabafou.

Sete viaturas foram enviadas ao local – Foto: Derick Willi – Diário do Estado
O que aconteceu na casa da vereadora eleita Laryssa Castilho foi um retrato vergonhoso do povo brasileiro, segundo as pessoas mais carentes no local “Ao oferecer R$ 250, os olhos viram cifrão” mas mesmo assim o preço pode ser maior.
A falta de investimento em educação e em geração de renda reflete em situações como esta que tornam o Brasil um país ainda mais ridicularizado lá fora.

Multidão aguardava em frente a casa de Castilho e de Julian Poletti – Foto: Derick Willi – Diário do Estado
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