BRASÍLIA - A senadora Marina Silva comunicou hoje ao presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini, que está deixando o partido. O comunicado foi por telefone e Marina ficou de enviar mais tarde uma carta com esclarecimentos sobre a sua saída do partido. A informação é da Assessoria de Imprensa do PT. Marina foi convidada a ingressar no PV e se candidatar à presidência da República. A senadora disse, entretanto, que somente agora começará as conversações com a direção do PV e este ainda não é o anúncio de sua filiação a outro partido.
"Não seria ético, não seria justo conversar com outros partidos antes de me desfiliar do PT. Agora vou estar em conversação com o PV, obviamente respeitando o calendário eleitoral", disse Marina. Segundo a justiça eleitoral, para concorrer às próximas eleições, as filiações partidárias devem ocorrer até o início de outubro.
Marina Silva comparou sua saída do PT a um episódio de sua vida quando, aos 16 anos, saiu de casa, no seringal Bagaço, com o objetivo de cuidar da saúde e estudar para realizar o sonho de ser freira. "Foi uma decisão difícil. Vocês não podem imaginar o que era para uma adolescente analfabeta ir para uma cidade que não conhecia", disse. "O fato de sair de casa não significa que estamos rompendo laços com aquelas pessoas com as quais convivemos há tanto tempo", completou, em referência aos colegas do Partido dos Trabalhadores.
A senadora informou ainda que enviou uma carta ao presidente do PT, Ricardo Berzoini, comunicando sua decisão, mas disse que não conversou com o presidente Lula nos últimos 15 dias, quando começou a articular sua saída do PT.
O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), escreveu sobre a desfiliação da senadora no seu Twitter - ferramenta de micro-blogging: "Marina me ligou avisando que anunciaria sua saída do PT. Ela ressaltou o carinho e o respeito pela bancada, nesses 30 anos de militância". O partido publicou nota em seu site às 13h02 desta tarde que Ricardo Berzoini "Berzoini desejou boa sorte à senadora em seu novo caminho".
Sobre as negociações com o PV, Marina justificou: "Não se trata mais de ficar fazendo embate dentro do partido. Trata-se agora de fazer um encontro com todos aqueles que sonham com a luta socioambiental brasileira".
Em nota assinada pelo vice-presidente do PV Alfredo Sirkis no site do PV com o título "Tudo acertado: a bola com Marina!", "todas as questões políticas relevantes foram acertadas ontem à noite, em São Paulo". De acordo com ele, o ingresso da senadora no partido se daria no dia 30 de agosto, domingo, em São Paulo, em uma convenção nacional festiva do PV precedida de uma reunião da Executiva Nacional, possivelmente no mesmo dia, pela manhã ou no sábado, dia 29. Segundo um texto publicado no blog do partido, Marina diz que "a partir de agora, se sente livre para conduzir as conversas de filiação com o Partido Verde (PV). Neste momento, segundo a parlamentar, ela faz uma 'revisão programática' para adoção de um modelo sustentável como o do PV".
Sirkis acrescenta que Marina indicará nove integrantes de sua equipe que também ingressarão na Executiva Nacional do PV e, com onze membros atuais da Executiva, formarão uma Coordenação Nacional destinada a tratar, prioritariamente, da elaboração do texto base para os novos programas partidário (20 anos) e de governo (5 anos) pela campanha presidencial.
"Não seria ético, não seria justo conversar com outros partidos antes de me desfiliar do PT. Agora vou estar em conversação com o PV, obviamente respeitando o calendário eleitoral", disse Marina. Segundo a justiça eleitoral, para concorrer às próximas eleições, as filiações partidárias devem ocorrer até o início de outubro.
Marina Silva comparou sua saída do PT a um episódio de sua vida quando, aos 16 anos, saiu de casa, no seringal Bagaço, com o objetivo de cuidar da saúde e estudar para realizar o sonho de ser freira. "Foi uma decisão difícil. Vocês não podem imaginar o que era para uma adolescente analfabeta ir para uma cidade que não conhecia", disse. "O fato de sair de casa não significa que estamos rompendo laços com aquelas pessoas com as quais convivemos há tanto tempo", completou, em referência aos colegas do Partido dos Trabalhadores.
A senadora informou ainda que enviou uma carta ao presidente do PT, Ricardo Berzoini, comunicando sua decisão, mas disse que não conversou com o presidente Lula nos últimos 15 dias, quando começou a articular sua saída do PT.
O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), escreveu sobre a desfiliação da senadora no seu Twitter - ferramenta de micro-blogging: "Marina me ligou avisando que anunciaria sua saída do PT. Ela ressaltou o carinho e o respeito pela bancada, nesses 30 anos de militância". O partido publicou nota em seu site às 13h02 desta tarde que Ricardo Berzoini "Berzoini desejou boa sorte à senadora em seu novo caminho".
Sobre as negociações com o PV, Marina justificou: "Não se trata mais de ficar fazendo embate dentro do partido. Trata-se agora de fazer um encontro com todos aqueles que sonham com a luta socioambiental brasileira".
Em nota assinada pelo vice-presidente do PV Alfredo Sirkis no site do PV com o título "Tudo acertado: a bola com Marina!", "todas as questões políticas relevantes foram acertadas ontem à noite, em São Paulo". De acordo com ele, o ingresso da senadora no partido se daria no dia 30 de agosto, domingo, em São Paulo, em uma convenção nacional festiva do PV precedida de uma reunião da Executiva Nacional, possivelmente no mesmo dia, pela manhã ou no sábado, dia 29. Segundo um texto publicado no blog do partido, Marina diz que "a partir de agora, se sente livre para conduzir as conversas de filiação com o Partido Verde (PV). Neste momento, segundo a parlamentar, ela faz uma 'revisão programática' para adoção de um modelo sustentável como o do PV".
Sirkis acrescenta que Marina indicará nove integrantes de sua equipe que também ingressarão na Executiva Nacional do PV e, com onze membros atuais da Executiva, formarão uma Coordenação Nacional destinada a tratar, prioritariamente, da elaboração do texto base para os novos programas partidário (20 anos) e de governo (5 anos) pela campanha presidencial.
Fonte : O ESTADO DE SÃO PAULO
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